Cápsulas, fórmulas, lasers ou injeções? A dermatologista Dra Heloisa Soares Gersgorin de Brasilia-DF, desvenda os mistérios que cercam qualquer pessoa após os 30 anos: a reposição do colágeno perdido.
Assim como outras substâncias naturais produzidas pelo organismo, o colágeno possui uma função muito importante para a pele, atuando como responsável por dar firmeza à região cutânea. No entanto, partir dos 30 anos de idade, o corpo acaba perdendo aos poucos essa substância e então, passa a utilizar os estoques e por isso a reposição é tão importante e necessária para que os tecidos voltem a ter a firmeza necessária para evitar o envelhecimento precoce.
A médica explica que na dermatologia há três formas de conseguir essa reposição. “Por via oral com cápsulas e líquidos, em lasers que são peelings ablativos e através das versões injetáveis (ácido poli lático e o silício), revela”.
A absorção, no caso do uso oral, é feita pelo tubo digestivo ou gastro intestinal, mas para isso a nutrição do usuário precisa estar perfeita, para que Duodeno (área onde há mais chance de absorção de diversos nutrientes) funcione corretamente. “Para isso, a flora intestinal e as bactérias boas do organismo devem estar saudáveis para conseguirem fazer a absorção”, fala Dra. Heloisa.
Se for via intramuscular, como no caso das injeções (subcutâneo) ou em seções de laser (intradérmico) o processo passa pelo fígado (passagem hepática) e depois então é distribuída pelo organismo através da corrente circulatória. “Para que o colágeno seja bem estruturado e absorvido em qualquer uma das vezes é importante que o organismo todo esteja preparado para receber essa substância”, diz.
Há ainda a forma de manipulação de cápsulas que normalmente são feitas por hidroxiprolina com uso de 100 mg por capsula ingerida uma vez ao dia, que faz com que o colágeno endógeno seja altamente estimulado.
Já as bebidas de colágeno também fazem função, mas dependendo da forma que ela se encontra isso não será absorvido. “A versão de colágeno hidrolisado é a melhor opção, mas mesmo assim o organismo excreta boa parte, por isso não é tão eficaz”, alerta a especialista.
“Hoje já existem também no mercado norte americano e no europeu os indutores de colágeno que são as versões orais, que estimulam o colágeno endógeno (ou seja, aquele que se origina no interior do organismo,) se reproduzir”, comenta Dra Helóisa.
A médica ainda lembra que para toda reposição de colágeno é essencial o acompanhamento com profissional. “Qualquer forma de reposição é feita com uso de aminoácidos ou proteínas então é necessário ter um controle renal e hepático com exames de sangue e urina. Essa é a garantia de segurança de quem faz reposição de colágeno”, finaliza a médica.
Fonte: Mayra Barreto Comunicação Foto: Divulgação