Filho a bordo

 

Para aquelas que não desgrudam das malas e vivem pesquisando a próxima viagem, o nascimento de um filho pode trazer uma série de incertezas nesse sentido. Mas, tudo é possível levando em conta sua disposição e um bom planejamento.

Nessa matéria, abordarei os principais fatores para a primeira viagem de avião com seu filho. Sim, porque a primeira vez é muito mais complicado aceitarmos condições adversas, opiniões alheias e situações inusitadas com uma criança totalmente dependente de nós.

Como toda viagem, o primeiro passo é escolher o destino. Só que dessa vez, você terá que se atentar melhor para as condições climáticas, estação do ano, horários de verão, época de temporada local, feriados e férias. Além de pedir  informações sobre disponibilidade de microondas, berço ou cama extra no quarto, verifique como é a alimentação local, saneamento e distância/tempo do percurso entre aeroporto e hotel. Falo isso porque ainda não me aventurei a levar meus filhos para conhecerem as belas e paradisíacas paisagens brasileiras em praias isoladas. Ainda prefiro destinos com vôos diretos e traslados únicos.

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Se a viagem ultrapassar as fronteiras, considere os prazos de emissão de passaportes e vistos. Lembrando que crianças menores de um ano a validade do documento é menor. Consulte sempre o órgão oficial.

Companhias aéreas oferecem cardápios infantis mediante solicitação no momento das reservas. Mas, se seu filho já come de tudo e não tem restrição alimentar, não vejo necessidade.

Carrinhos de bebê são considerados malas de mão para a maioria das companhias aéreas. Ou seja, você pode deixar o bebê no carrinho até o embarque, e não despachá-lo com as malas no check in. Isso é válido para carrinhos duplos também. Mas, vale conferir com a companhia aérea escolhida.

Crianças que não completaram dois anos, podem viajar no colo do pais, pagando uma taxa extra ao invés de um assento exclusivo. A partir dos dois anos completos, assento individual para todo mundo.

Se o percurso for longo, mais de cinco horas por exemplo, procure fazê-la à noite. A criança com certeza irá estranhar e até mesmo chorar, mas também irá dormir e a viagem ficará mais tranquila a todos. Confesso que todos os vôos que fiz com meus filhos foram noturnos e, tive alguns contratempos, como atraso de duas horas no aeroporto, carrinho de bebê entregue na esteira com as malas despachadas e não na porta do avião como prometido, filas imensas na alfândega. Mesmo assim, os vôos noturnos, a meu ver, não precisam de tanto entretenimento para as crianças.

Leve sempre na bagagem de mão, remédios para enjoo, febre e soro fisiológico para umidificar o nariz (o ar-condicionado é muito gelado), chupetas e naninhas também são bem-vindas, principalmente aquela que seu filho não desgruda na hora de dormir – essa deve estar junto aos passaportes!! Fraldas e roupas extras para a criança e para você, leite em pó (preferencialmente amostras grátis), bolachinhas e água. Costumo levar livros de leitura e atividades para emergências, mas dificilmente uso. É muito importante saber a temperatura que estará no momento do desembarque e não esquecer o famoso ‘casaquinho’.

A dica principal é manter a calma. Sei muito bem o quanto é complicado, porque tudo é novidade e não sabemos como será a reação tanto dos pequenos como a nossa. Mas, lembre-se que vocês estão passeando e essa será a primeira de muitas histórias para contar.

 

Por Marina Gaeta    Foto: Divulgação

 

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