Dia das Mães…

O que esperar do ‘Dia das mães’ se o dia das mães é todo dia? Essa frase escutei a vida inteira, dita pela minha própria mãe – a quem devo tudo que sou como mãe, seus acertos e seus erros, meus acertos e meus erros. Seguindo essa posição pergunto a você, mamãe autêntica, que sabe muito bem a importância dessa data, se conhece também como tudo isso começou…

Celebrar as mães e sua dedicação vêm lá da Antiguidade, de Roma, Grécia e da Bretanha mas, a data em si surgiu na primeira década do século XX, nos Estados Unidos, com Anna Jarvis, para homenagear a sua mãe, Ann Jarvis, frequentadora de uma igreja metodista, que trabalhava arduamente para conseguir melhorar a qualidade de vida da comunidade de que fazia parte. Foi então criado o Mother’s Day Work Clubs, uma espécie de clube feminino que atuava para melhorar as condições sanitárias de sua comunidade, na Virgínia Ocidental. A morte de sua mãe, em 9 de maio de 1905, a abalou profundamente e assim, ela propôs a criação de um Dia das Mães para homenageá-la.

Apesar da resistência inicial pelo senado norte-americano, em 1910, o Dia das Mães foi oficializado na Virgínia Ocidental, estado onde sua mãe dedicou bons anos de sua vida. Em 1914, a proposta de Anna Jarvis chegou ao Congresso norte-americano, sendo aprovada pelos parlamentares e sancionada pelo presidente do país, Woodrow Wilson. Com a criação da data comemorativa, imediatamente ela começou a ser explorada pelos seus potenciais ganhos comerciais, nada aprovado por Anna Jarvis, que tentou por anos impedir que esse dia fosse apenas mais um evento de apelo comercial.

Já aqui no Brasil, a oficialização do Dia das Mães aconteceu no governo de Getúlio Vargas, que emitiu o Decreto nº 21.366, em 5 de maio, oficializando que o segundo domingo de maio seria dedicado a comemorar o amor materno.

Agora, pergunto a minha mãe… Vamos comemorar?

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