Volta às aulas… E agora?

Como a volta para a rotina escolar interfere diretamente no ambiente familiar…

Início de ano, lista infinita de material escolar, compra de uniformes e as dúvidas dos pequenos são sempre as mesmas: “Será que estudarei na mesma classe do meu amiguinho?”, “Como será a minha nova professora?”, “As lições serão diárias e as provas?”. Parece até que estamos habituados com tudo isso e sabemos lidar facilmente com essas questões até que… opa, algo sai do ‘nosso controle’.

Além da nova lei sobre a proibição do uso de celulares nas escolas (da qual acredito que não seria necessário uma legislação federal se houvesse um equilíbrio melhor entre pais e filhos), o que fazer quando você se depara com uma classe com muitas carinhas novas com seu filho e os ‘melhores amigos’ separados? Sim, mudança faz parte da vida, é bem-vinda e todos passam por ela várias vezes ao longo de nossa jornada. Então, vamos lá!

O primeiro passo é saber como seu filho está lidando com essa situação. Se para ele está verdadeiramente tudo bem, assunto encerrado. Mas, se você perceber que seu comportamento mudou, será preciso agir. Fique atento se ele está se isolando, mais irritado, se perdeu o interesse nas brincadeiras ou atividades antes animadoras, alterações no sono e no apetite também podem ser sinais de alerta.

Pergunte como foi seu dia e espere ele contar sem interferências. Comente como era sua vida escolar se houver semelhanças com a dele. Aponte novos caminhos, oriente a dar tempo ao tempo e converse, converse, converse. Sempre com empatia. Entenda e verbalize que nesse momento pode não ser como ele gostaria, mas que é preciso dar uma chance para as novidades que a vida nos oferece. A escola é apenas uma parte da vida dele. E no final, amigos verdadeiros não se separam por uma parede.

É importante não abrir mão das regras da casa para driblar essa dificuldade. Cardápio e horários das refeições, das lições, atividades extras e momento de ir para a cama devem ser mantidos. Assim como o tempo estipulado para o uso de telas. Estar presente e ouvir com atenção o que ele conta será determinante para superar essa e qualquer outra situação delicada para seu filho. Se, mesmo assim, após uns dias o pequeno ainda não se adaptar a nova rotina, sinalize para a professora. Para que juntas, vocês consigam oferecer suporte adequado e ambiente favorável nesse novo cenário, sem prejudicar sua saúde emocional. Lembre-se que as crianças se adequam às mudanças com mais facilidade que os adultos.

Imagem: Divulgação

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